★★★
Imagine um rape & revenge misturado com O Exterminador do Futuro ou Mulher 1000, ou ainda, um mix de Desejo de Matar com A Maldição de Samantha. Bom, a referência tosca fica ao seu critério. Tudo temperado com gore e aquele clima impossível de se levar a sério.
Temos aqui a pianista Gail Morton (Clare Wren), que atacada e
violenta por um grupo de deliquentes liderados pelo playboy Daniel Emerson
(Michael Cerveris). Os meliantes se safam da justiça, e a vítima, em desespero,
se mata.
Cinco anos depois, Emerson e sua gangue montam um grupo
imobiliário (?), e passam o dia coagindo e aterrorizando velhinhos para
venderem suas casas a preço de banana, para construírem shoppings no lugar
(olha a gentrificação aí gente).
É quando Gail ressurge das cinzas para se vingar.
Temos o irmão da protagonista, Dr. Albert (o ‘já vi esse cara
em algum lugar’ Bruce Davison), um cientista maluco que transformou o cadáver
da irmã num ciborgue, pronto para matar da forma mais cruel possível seus violadores.
Gail usa máscaras como em “Missão Impossível” (impagável a
cena em que a moça está disfarçada de homem, tira a camisa, mostrando o dorso,
e vemos os seios crescerem do nada), tem uma força sobre-humana e seu corpo é
munido de gadgets inacreditáveis, como uma enorme broca que sai de seu ventre e
arromba um enorme buraco na barriga de um dos vilões, ou quando sua vagina tem
um poder de sucção que deixa uma de suas vítimas ressecadas, com cara de uva
passas. Literalmente uma versão gore e feminina do Inpestor Bugiganga.
O elenco temos rostos conhecidos como David Naughton (O
Lobisomem Americano em Londres) e o feioso e esquisito Brian Backer (o ‘final
boy’ do clássico slasher A Vingança de Cropsy).
Único filme para o cinema do diretor Ernest farino, Steel
and Lace é uma tranqueira divertida. Passatempo bobo e sangrento.
Boa lembrança! Vou ter que revê-lo!
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