★★★★
O ano é 1991. Mogadíscio, capital da Somália, enquanto
embaixadores da Coréia do Sul tentam um acordo diplomático com o governo do
país africano, para colocar o país asiático na ONU, embaixadores da coréia do
Norte tentam melar o acordo. Em meio as entraves, eclode a guerra civil no país
e dois grupos das duas Coréias terão que deixar a diferença de lado e se unirem
para escaparem com vida do país em chamas.
Embora tente pagar de isentão – como mostrar em uma cena uma
sujeira que um agente sul-coreano tenta aplicar na galera do norte – o filme
puxa a brasa pro pessoal do sul mesmo. Deixando essa patacoada de lado, o filme
constrói cenas de grande ironia – como quando colocam uma caixa de som com um
discurso diplomático de paz entre as duas nações (Coréia do Sul e Somália), mas
as imagens que vemos são da polícia baixando o cacete nos rebeldes. Ou quando
vemos os orientais em fuga, em quatro carros, pela cidade devastada, enquanto
os rebeldes (que são muçulmanos) estão espalhados pelas calçadas, de joelhos orando
e, quando terminam a reza, pegam suas armas e continuam a caçada.
O clímax é uma perseguição de carros digno de Mad Max.
Tenso e empolgante. Enfim, mais um filmaço sul coreano.
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