★★
Filme de
mistério que tenta ser um neo-noir, mas fracassa.
Charlie
Waldo (Charlie Hunnam) é um ex-policial que se tornou uma espécie de hippie
recluso, e vive em um trailer no meio do mato.
Sua
ex-mulher (Morena Baccarin) quer que ele investigue um caso de assassinato da
esposa de uma estrela de Hollywood egocêntrico, alcoólatra e violento (Mel
Gibson com um bigode e cavanhaque que o faz parecer um cosplay daquele velhinho
da franquia de galinha frita KFC). A princípio Waldo reluta, mas por forças das
circunstâncias ele acaba aceitando o caso, e acaba se envolvendo com figurões
da cidade, mafiosos e uma professora de jardim (Lucy Fry).
Tô até
pensando se a trama é muito intrincada ou eu que perdi algo no meio do caminho,
já que me dispersei em vários momentos, seria o caso de revê-lo, mas não
pretendo, não tão cedo.
Este é
aquele tipo clássico de filme que quer ser esperto, descolado, mas lhe falta
carisma, começando pelo seu protagonista cirandeiro. Tem uma subtrama com um
mafioso cafona (Jacob Scipio) que se revela patética.
Quanto ao
Mel Gibson, me lembrei que o último filme quer fui ver dele foi aquele em que
interpretava o Papai Noel (Fatman), mas não consegui passar de quinze
minutos, pois achei intragável demais.
Para
completar o elenco tem rosto conhecidos em pequenos papeis como Robin Givens, Dominic Monaghan e
Clancy Brown.
Baseado no
romance de Howard Michael Gould, que também assina o roteiro, a obra é o
primeiro de uma série de livros com o detetive Waldo.
Se vier
outros filmes do personagem, não sei irei ver.
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