★★
Tentativa frustrada de fazer um giallo à francesa. Um legítimo mistério à la escargot.
Catherine (Florence Guérin) é uma modelo de ensaios sensuais que tem mania de perseguição e paranoia, e que a polícia já conhece bem, pelos seus aparentes delírios. Aliás o filme já abre com a moça correndo pelas ruas de Paris, seminua, sem calça e calcinha, deixando as partes intimas a mostra.
No entanto as coisas ficam ruins
quando colegas de trabalho da moça começam a ser assassinados um por um, e
claro, ela está na ponta da lista.
Último filme de Claude Mulot ele
morreria no mesmo ano, afogado na praia de Saint-Tropez, com 44 anos de idade.
O diretor fazia recorrentes filmes eróticos, mas de vez em quando gostava de
variar, mesclando a sensualidade com o cinema de gênero.
E embora temos aqui a diva Brigitte Lahaie (dos filmes de Jean Rollin como o clássico Fascination) e a protagonista Florence Guérin fique constantemente pelada, o filme não escapa de ser sonolento. O roteiro é desnecessariamente confuso, a identidade do assassino é óbvia demais, mas o pior: as cenas de assassinatos são genéricas e sem criatividade, nada que já não tenha sido visto de forma mais elaborada e marcante em filmes de Mario Bava, Dario Argento, Sergio Martino, etc.
Uma pena.
Comentários
Postar um comentário