★★
Esta
co-produção esloveno-italiana (ou seria ítalo-esloveno?) foi inscrito para
concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro (pelo lado esloveno).
É uma obra
delicada sobre a relação entre um casal de idosos Bruno (Sandi Pavlin), um
velho senil, e Dusa (Silva Cusin) em um asilo.
O filme
carrega imagens belíssimas, principalmente no começo, cheio de névoas, frames
que dá para pendurar na parede como quadros, dignos de um Tarkovski ou
Angelopoulos.
Pena que o
filme não evolui além disso. Falta àquela aproximação, aquele tempero que toca
nosso coração. O resultado é arrastado e indiferente, o que pode gerar sono no
espectador.
Arrisque se quiser, eu fico com o oscarizado Meu Pai, que trata de tema semelhante.
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