Tubarão Vermelho (Shark – Rosso nell’Oceano / Shark – Red on the Ocean / Devilfish / Monster Shark, Itália/França, 1984) – Lamberto Bava
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Este o pai bastardo daquelas tranqueiras do canal Syfy.
Cadáveres aparecem boiando no mar da Florida. O xerife local
(o veterano dos spaghetti westerns Gianni Garko), o ambientalista Dr. Bob Hogan
(Dino Conti) e a também ambientalista e treinadora de golfinhos, Dr. Stella Dickens
(Valentine Monnier) e o vendedor de quinquilharias eletrônicas Peter (o
norte-americano Michael Sopkiw, que filmou no Brasil o folclórico Perdidos no
Vale dos Dinossauros do carcamano picareta Michelle Massimo Tarantini), toda
essa patota irão investigar e acabam se confrontando com um monstro marinho –
hibrido de tubarão com tentáculos de polvo – OK, o boneco do bicho aqui parece
um crossover nada convincente de tubarão com polvo e carro alegórico de
carnaval, provavelmente era o que deu para fazer com orçamento minguado.
Parece apetitoso, não? O problema é que o filme segue uma
subtrama policialesca, envolvendo uma companhia química, responsável pela
criação do bicho, e capangas cruéis matando testemunhas. O filme se ocupa
demais disso e parece esquecer o tubarão monstro, e acaba sendo um convite ao
sono em vários momentos.
Shark – Rosso nell’Oceano serve para provar que Lamberto
Bava só fazia merda quando não estava debaixo das asas de seu pai, o genial
Mario Bava, ou sem a mão do amigo, o igualmente genial Dario Argento. Embora
aqui tenha como co-produtor o diretor exploitation francês Max Pécas. O roteiro
preguiçoso aqui nem parece que passou por diversas mãos, incluindo ícones das
tranqueiras italianas, como Dardano Sacchetti, e até Luigi Cozzi e Sergio
Martino (!). Como Lamberto também está creditado como roteirista, suspeito que
a última ‘versão’ do script tenha sido dele... e fudeu tudo! Quem duvida, é
louco!
No elenco ainda temos outro veterano dos faroestes
macarrônicos, William Berger e a Dagmar Lassander (de O Alerta Vermelho da
Loucura do Bava pai) , ou seja, se não fosse pelo Bavinha, o filme tinha tudo
para ser foda, ou pelo menos razoável, né?
Bom, se você gosta de filmes ruins, pode tentar...
Que beleza Blob! Já adicionei o Blog nos favoritos do Museu da Meia Noite! Continue!!!
ResponderExcluirObrigadão Grande amigo!
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