★★★
Marie Aldrich (Jocelin Donahue de Doutor Sono, Velozes & Furiosos 7, Sobrenatural 2, etc, etc, etc) é uma garota que recebe uma
carta avisando que o túmulo de sua mãe foi vandalizado. A moça, com seu
companheiro George (Joe Swanberg), vão até o cemitério onde está enterrada a progenitora,
que fica numa ilha.
Ao chegarem à ilha, o casal encontra habitantes e lugares
estranhos, e Marie se lembra de uma história que sua mãe contava, de que os
habitantes da ilha teriam feito pacto com um demônio que vive nas águas que
circundam a ilha.
Produção de baixo orçamento da Shudder, é praticamente um
xerox pálido de Lovecraft (principalmente do conto The Shadow over Innsmouth).
Parece que a qualquer momento vai surgir um Dagon ou Cthulhu, pena que o
orçamento não permitiu esse tipo de extravagância.
De qualquer forma é um filme bem climático, com um ritmo daqueles que os norte-americanos gostam de dizer que ‘queima lentamente’. O diretor Keating, que também é escritor, faz o que pode com o orçamento limitado.
Sem
pirotécnicas nos efeitos e um final que se prevê a léguas de distância, o que
salva o filme é o tom soturno, surreal e delirante. Em muitos momentos parece
que estamos em um pesadelo. A névoa, os cenários e a fotografia inteligente são
os destaques. O elenco, embora não seja nenhuma Brastemp, não compromete.
Absolutamente não há nada de novo aqui, não vai ficar entre os melhores do ano e talvez eu esqueça dele na semana que vem. Porém, se você gosta de um
horror lovecraftiano e quer um passatempo rápido (o filme tem menos de uma hora e meia), pode tentar.
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